Características e níveis do autismo
Sinais
TEA (Transtorno do Espectro Autista) vem sendo um termo amplamente utilizado na atualidade, muitas vezes de forma generalizada. Desta maneira, é necessário ter um melhor conhecimento, aliado a um cuidado mais específico, para que possa ficar mais claro o que é, de fato, o TEA. Nesse post, vamos falar quais são suas características mais importantes!
O diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista é dividido em três níveis de suporte, lembrando que supor não é o mesmo que nível.
Definição de TEA
O TEA é considerado um transtorno de neurodesenvolvimento. Nele, a criança tem dificuldade na comunicação social (com fala repetitiva, por exemplo) e mantém um interesse restrito e estereotipado por objetos e fenômenos. Há também a ocorrência de comportamentos repetitivos e estereotipados, como, por exemplo, balançar o corpo para frente e para trás, girar objetos, e o “flapping” ( balançar repetidamente as mãos).
Como diz a sigla, hoje não se fala mais num só autismo, mas sim num espectro. Por isso, o autismo pode ter vários níveis, englobando vários quadros diferentes (incluindo a famosa “síndrome de Asperger”). É importante saber diferenciá-los para que se possa aplicar a melhor terapia para cada caso específico!
Cabe ressaltar que as características do TEA não são iguais para todos. Porém, as mais comuns são:
– Dificuldade em manter contato visual;
– Pouco interesse por coisas que outras crianças/pessoas propõem: no geral, a criança autista só se atenta a algo de seu próprio interesse;
– Sensibilidade a barulhos (principalmente os mais altos) e texturas diferentes;
– Dificuldade em manter interações sociais: a criança possui muita dificuldade em fazer trocas durante brincadeira;
– Dificuldade em compreender expressões faciais: tristeza, felicidade, raiva, braveza;
– Comportamentos estereotipados: podem se fixar objetos específicos, desenvolver comportamentos repetitivos ou até mesmo a fala repetitiva, sendo que estas atitudes estereotipadas ocorrem sem um objetivo ou finalidade;
– Repertório restrito por brincadeiras, brinquedos e objetos: os que não sejam do seu interesse não prendem a sua atenção. Por exemplo, se a criança gosta de carrinho, apenas brinquedos com essa características irão cativá-la, e ela brincará apenas com eles.
Por conta destes sinais, os indivíduos com TEA têm muita dificuldade na interação com outras pessoas. Isso pode causar muito sofrimento para eles. Assim, é fundamental que saibamos como lidar com essas suas características atípicas, para que eles possam se desenvolver de forma plena, com saúde e realização pessoal!
Existe cura para o TEA?
Não existe cura para o TEA. Mas existem terapias adequadas para que, desta forma, o indivíduo possa ter um desenvolvimento saudável e minimizar os traços ao longo do seu desenvolvimento.
Quanto mais cedo a criança com TEA obtiver diagnóstico, melhor para que ela tenha mais chance de ter um desenvolvimento saudável e seus traços minimizados
Para ocorrer um desenvolvimento saudável, deve haver acompanhamento de profissionais especializados, pois é importante frisar que cada autista apresenta um nível de desenvolvimento diferente. Nenhum é igual ao outro, e desta forma é necessário um cuidado individualizado. Devemos ressaltar também que o diagnóstico de TEA é dividido em níveis 1, 2 e 3 de suporte. Por isso tudo existe a importância de uma avaliação e um acompanhamento adequado.
O cuidado mais indicado é a psicoterapia comportamental. Contudo, existem diversas formas de intervenção e terapias para autismo, pois cada criança precisa de uma abordagem individualizada que pode envolver várias técnicas. A psicoterapia visa auxiliar o pequeno com TEA a desenvolver sua autonomia e independência. Durante a terapia, trabalha-se a comunicação verbal e não-verbal, a expressão de emoções, as interações sociais e as expressões faciais.
Lembrando que, quanto mais cedo a criança com TEA obtiver diagnóstico, melhor para que aconteça uma intervenção precoce e, assim, o pequeno tenha mais chances de ter um desenvolvimento saudável e seus traços minimizados. No entanto, psicoterapia para autismo não é um cuidado apenas para crianças! Ela é um recurso disponível para todos os indivíduos com TEA que buscam aumentar sua autonomia e melhorar sua qualidade de vida.